9 de dezembro de 2008

O fim versado

"O fim versado

Num canto sozinho, ponho-me ouvir aquelas belas canções.
Entre ponho pensamentos que já não diferenciam sonhos ou realidade,
memórias que ficaram gravadas fundo na alma
e cicatrizes de um tempo interminável.

De tudo que se passou, pouco restou.
Sentimentos perderam-se no tempo.
Alegrias ficarão na memória.
No coração, o desejo inerente do que não aconteceu.

Ó lua, minha singela companheira, faça sua despedida
e apresse a chegada do astro maior.

Iluminemos um novo dia,
de uma nova historia,
que não terá final.

Enquanto isso não é possível, vou assim mesmo vivendo...
sobrevivendo a cada angustia que já não sinto mais.
A cada novo dia vazio, que passa sem deixar saudade..."

Fernando Aquinea

4 Comentarios:

Sou aquilo que se vê. disse...

Suas poesias despertaram em mim, além de admiração, uma vontade exagerada de me expressar, a cada dia mais e mais.
Parabéns, mesmo!

:.tossan® disse...

Fernando, como é gotoso escrever o meu nome para falar com um amigo.
Eu já sabia que vc escrevia muito bem, mas poetizar desta forma tão sublime... Acho que tenho que aprender muito com tudo isso. Por favor não deixe mais os blogs. Abração

[ rod ] ® disse...

Quando dias assim acontecem melhor mesmo é ter conosco o bom passado vivido e relembrar de vez em quando uma trajetória... por outro lado a frequência desta ato... incomoda e muito.

Vim te conhecer e gostei do que escreveu.

Abçs meu caro e,






O antigo blog O AveSSo dA ViDa agora se chama dogMas.


Novo Dogma:
doM...


dogMas...
dos atos, fatos e mitos...

http://do-gmas.blogspot.com/

Fábio disse...

caramba mano, vc tá escrevendo muito bem.

E lembra de colocar creditos a mim pelo player ta =P

abração

No céu também há uma hora melancólica.
Hora difícil, em que a dúvida penetra as almas.
Porque fiz o mundo? Deus se pergunta
e se responde: Não sei.
(Carlos Drummond de Andrade)